terça-feira, 17 de junho de 2008


"O que me interessa não é como as pessoas se movem, mas sim o que as move” P.B.

Ao assistir a um espectáculo de Pina Bausch, estamos perante algo de verdadeiramente genial. O movimento, a música, a teatralidade, os cenários, a iluminação, o guarda-roupa, todos os adereços e vídeo, imersos neste universo bauschiano, na “voz” de um grupo de bailarinos que a acompanham desde sempre com a capacidade de nos criar sentimentos maravilhosos.Os dançarinos em cena não dançam. Correm, gritam e riem, contam piadas. Piruetas velozes e pernas esticadas para o alto são coisas inexistentes numa encenação destas, mas existem sim, seres humanos, pessoas vivas com medos, amor, tristeza e fúria.


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